Fazendas solares: aprenda o que são

O que é uma ? são uma grande área em um campo ou área rural com diversos painéis fotovoltaicos instalados, com a função de gerar energia a ser distribuída para outros locais, possibilitando que consumidores economizem energia sem precisar investir em um sistema próprio.

As fazendas solares são ideais para os consumidores que não podem ou não desejam instalar um sistema fotovoltaico em sua propriedade, optando por geração compartilhada. Portanto, é possível criar uma fazenda solar com um grupo de consumidores, de modo que cada um receba uma parcela da energia gerada de acordo com o investimento individual.

Ao contrário de uma fazenda solar, as usinas solares são compostas por sistemas solares fotovoltaicos de grande porte desenvolvidos para a geração e a distribuição de . Já a fazenda solar é instalada no campo, ou em uma área rural, com o dimensionamento de geração menor que o de grandes usinas solares instaladas em áreas isoladas.

A fazenda solar somente é um empreendimento correto do ponto de vista ambiental quando ela for construída em um local onde a terra não pode ser usada para agricultura ou em qualquer área onde existe vegetação. O ideal é utilizar locais áridos onde já existem linhas de transmissão.

Origem das fazendas solares

As técnicas que originaram as fazendas solares nasceram nos anos 90, quando alguns fazendeiros alemães começaram a trabalhar com em suas terras para revender às distribuidoras.

No Brasil, as regras para geração distribuída (GD) entraram em vigor, a partir de 17 de abril de 2012, possibilitando a regulamentação do acesso a microgeração e minigeração distribuída aos sistemas nacionais de energia elétrica. Assim, os consumidores de energia elétrica passaram a ter o direito de se tornar um autoprodutor de energia. A regulamentação se deu através da Resolução Normativa nº 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Como a Alemanha foi a principal responsável pela introdução do conceito de fazenda solar, vamos usar eles como exemplo novamente: Em algumas regiões na Alemanha, como existe muita energia solar fotovoltaica instalada nas casas e fazendas, na hora do almoço existe um pico de produção de energia solar!

A energia gerada em excesso é então usada para alimentar bombas que bombeiam a água de volta para o reservatório de uma hidroelétrica para que esta água seja usada de noite quando não temos a produção de energia solar.

A eletricidade gerada através da luz do sol será transmitida para a rede pública de distribuição, que irá registrar a energia fornecida e converter em créditos energéticos com validade de 60 meses, de acordo com as normas definidas pela (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Devido a falta de uma regulamentação Fazendeiro Solar do nosso governo, no Brasil os fazendeiros que tem terra disponível para implantar uma fazenda solar não podem vender a energia diretamente para as distribuidoras. O que eles podem fazer é arrendar parte da terra deles, quando houver disponibilidade como em caso de terras áridas, para as empresas especializadas construírem uma usina solar e venderem a energia para a rede elétrica através de um leilão de energia controlado pelo governo.

O governo brasileiro poderia estar beneficiando milhares de famílias carentes no sertão brasileiro arrendando as terras delas para a produção de energia solar. Hoje a energia das poucas usinas solares que estão sendo construídas no Brasil está sendo feita sem pensar no impacto social e ambiental. Se estas usinas forem construídas considerando o impacto social poderíamos estar gerando renda e emprego para milhares de pessoas no sertão brasileiro.

Atualmente, um projeto de lei (PL) está em discussão na Câmara dos Deputados com objetivo de ampliar a utilização de energia solar em propriedades rurais, contribuindo para a economia com redução de custos e geração de mais uma fonte de renda para as propriedades, além da inegável vantagem ao meio ambiente.

Neste contexto, as perspectivas são de aprovação do projeto de lei, a partir de então, todo consumidor ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda por um CPF ou um CNPJ, seja ele residencial, comercial, industrial ou Agro, tem a concessão para conectar um sistema gerador de energia elétrica próprio à rede da distribuidora pela qual é atendido.

Como funciona a geração de energia

Pela resolução da Aneel, os consumidores de Geração Distribuída podem se beneficiar de um mecanismo de créditos de energia. Quando o sistema produz mais do que o consumidor está usando naquele momento, a energia excedente é injetada na rede da distribuidora. Esse montante fica como um crédito, que pode ser utilizado em energia da rede por até 60 meses.

A proporção é de um para um – ou seja, para cada quilowatt-hora (kWh) que injeta no sistema, o consumidor pode usar um kWh vindo da distribuidora. A parcela da tarifa de luz que diz respeito a encargos, perdas, transmissão e distribuição não é cobrada.

No caso das fazendas, os proprietários do sistema vendem os créditos produzidos pelas placas solares. Assim, o consumidor que não pode instalar um sistema em casa (por morar em um apartamento, por exemplo) pode alugar uma parte dos painéis de uma empresa, e se beneficiar dos créditos produzidos por essa cota da fazenda.

Isso pode ser realizado, inclusive, se a fazenda estiver distante do local de consumo. Quem transporta a energia para o destino final é a rede da distribuidora.

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