Caminhos para a Expansão e o Desenvolvimento da Palma Forrageira no Rio Grande do Norte

Palma IPA Sertânia, Baiana ou Mão-de-Moça

A (Opuntia e Nopalea) tem proporcionado, nos últimos anos, uma verdadeira mudança no sistema de criação de ruminantes no Rio Grande do Norte. As ações desenvolvidas por meio dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento agropecuário do Estado, vêm promovendo um novo paradigma cultural e zootécnico em relação ao manejo dessa cactácea.

Com a introdução e dispersão da praga, cochonilha-do-carmim, em várias regiões do Estado a partir de 2012, fez-se necessário uma resposta das instituições responsáveis pelo setor agropecuário estadual, com elaboração de projetos distintos de estímulo à expansão da palma forrageira, com variedades tolerantes ao referido inseto-praga.

Uma das ações importantes foi o convênio firmado entre EMPARN/MDA/BB em 2013, com um valor aproximado de dois milhões de reais, cujo projeto contempla ações voltadas à produção e distribuição de raquetes-semente, desenvolvimento de ações de pesquisa e eventos de transferência de tecnologia. As ações, até então desenvolvidas, têm contribuído significativamente para a transformação da realidade do negócio rural no Rio Grande do Norte, notadamente, no que diz respeito aos ganhos no setor da pecuária das diferentes regiões do Estado. Atualmente o Convênio encontra-se vinculado ao SAF/MAPA – Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo.

Outro fator decisivo foi a inclusão da palma forrageira como um dos subprojetos no “Programa de Fortalecimento da Pecuária Leiteira do Estado do Rio Grande do Norte”, desenvolvido por intermédio do Programa Governo Cidadão, oriundo do acordo de empréstimo com Banco Mundial. Nesse Programa a SAPE coordenou as ações da EMPARN//IDIARN/EMATER no mapeamento, compra e distribuição de 2,76 milhões de raquetes-semente de variedades tolerantes à praga para produtores de todas as regiõesdo Estado.

No intuito de brindar este novo momento vivido pelo setor agropecuário do Estado do Rio Grande do Norte, após sete anos de severa estiagem, a EMPARN vem disponibilizar esse atualizado documento, que muito contribuirá para o desenvolvimento desta cultura no Agreste e Sertão potiguar.

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