Projeto Conecta Caatinga irá criar corredores na Caatinga

Projeto Conecta Caatinga

O Conecta Caatinga terá US$5,5 milhões foi anunciado em dezembro pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (), em prol da conservação do único bioma 100% brasileiro.

Concentrada entre os estados da região , a Caatinga é o único bioma 100% brasileiro, com mais de 6 mil espécies de plantas e de 1.800 animais. Promover a conservação do bioma e toda sua biodiversidade associada, por meio da conectividade da paisagem natural, é o objetivo do Conecta Caatinga, projeto anunciado em dezembro pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), nos Estados Unidos.

O Fundo doou um total de US$5,5 milhões – o equivalente a cerca de R$33 milhões – para a iniciativa, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e implementada pela Agência GEF/FUNBIO. Entre os principais objetivos do projeto, com início previsto para o 2º semestre de , está promover a criação de corredores ecológicos que liguem áreas protegidas no bioma.

“O projeto reflete a prioridade do Ministério do Meio Ambiente em promover paisagens sustentáveis, integrando esforços em áreas protegidas e seus interstícios. Na Caatinga, isso se traduz na criação de corredores que conectam áreas protegidas, propriedades privadas e territórios tradicionais, demonstrando que a integração desses diferentes espaços é essencial para a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais”, afirma a secretária Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA, Rita Mesquita.

Com duração prevista de cinco anos, a estimativa é que o projeto beneficie cerca de 14 mil pessoas em 500 mil hectares da Caatinga, apoiando a conexão das seguintes unidades de conservação:

  • Área de Proteção Ambiental do da Onça (BA);
  • Parque Nacional Boqueirão da Onça (BA);
  • Área de Proteção Ambiental Lago de Sobradinho (BA);
  • Área de Proteção Ambiental Dunas e Veredas do Baixo Médio São Francisco (BA);
  • Parque Nacional da das Confusões (PI);
  • Parque Estadual Serra do Areal (PE).

A execução do projeto terá sinergia com outra iniciativa financiada pelo GEF: o Área Protegidas da Caatinga (ARCA), anunciado em junho do ano passado, com investimento de US$10 milhões – o equivalente a cerca de R$61 milhões pela cotação atual.

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