Praga de Lagarta Mandarová-da-Mandioca está assolando plantações de mandioca no estado do Rio Grande do Norte, deixando agricultores em desespero.
A lagarta Mandarová-da-Mandioca Erinnyis ello, conhecida por sua voracidade, é capaz de consumir uma plantação inteira em questão de dias, deixando um rastro de prejuízos.
Durante uma visita a algumas regiões do estado, constatou-se a gravidade da situação, com roças de mandioca sendo dizimadas pela ação desses insetos. O Portal Agro Sertão buscou informações com o Engenheiro Agrônomo Moady Vieira, especialista na cultura da mandioca, que alertou para a severidade do problema.
Segundo Moady, a lagarta mandarová passa por cinco fases de desenvolvimento, e se não for detectada precocemente, pode causar danos irreparáveis às plantações. Ele enfatiza a importância de medidas preventivas e de controle, ressaltando que, em casos extremos, quando a lavoura já está comprometida, é necessário agir rapidamente.
“Se a lavoura estiver próxima da colheita, é crucial fazer a retirada imediata das raízes, para evitar prejuízos ainda maiores com o rebrotamento”, explica o agrônomo. No entanto, em situações onde a infestação é massiva e a colheita comprometida, a única opção pode ser utilizar a produção restante para alimentação animal, declarando a perda da safra.
Diante desse cenário preocupante, agricultores estão buscando alternativas de combate e controle da lagarta mandarová, na esperança de proteger suas plantações e garantir sua subsistência.
O produtor, deve fazer o monitoramento da lavoura com frequência e se chegar ao último estágio tem que fazer o controle químico que é o mais recomendado para salvar a plantação.